Antes de se tornar conselheiro de Luís XIII e o homem mais poderoso da França, o Cardeal Richelieu (1585-1642) teve de eliminar seus inimigos palacianos e alijar da corte até mesmo Maria de Médici, mãe do próprio monarca. Primeiro-ministro com mão de ferro, reprimiu os huguenotes na França, mas aliou-se aos protestantes na guerra contra a Espanha. Criador da Academia Francesa, foi o nome mais notável do processo de centralização de poder em torno do rei, ao restringir a autoridade das províncias e instituir intendentes. Este Testamento Político – obra em que discorre não apenas sobre os feitos realizados durante a monarquia de Luís XIII, como também expõe de maneira clara e direta sua concepção de Estado e a forma de geri-lo – é aparentemente uma prestação de contas ao rei, mas revela-se um tratado de teoria política. Tornou-se não só o preferido de Luís XIV, mas também de Napoleão Bonaparte, e ombreia com as grandes obras do gênero, como O Príncipe de Maquiavel.
Testamento Político
Armand Jean du Plessis, cardeal de Richelieu
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R$ 17,00
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Link_PDF | https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/573381/000939163_Testamento_politico.pdf |
Páginas | 277 p. |
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Autor | Armand Jean du Plessis, cardeal de Richelieu |
Ano | 2012 |