A obra relata como o Amapá enfrentou e superou as diversas investidas pela posse da região até tornar-se um território brasileiro em 1943. A defesa dos interesses brasileiros na questão do Amapá coube ao Barão do Rio Branco. O texto analisa ainda outros episódios relevantes, como a revolta liderada por Francisco Xavier da Veiga Cabral (o Cabralzinho), que logrou expulsar os franceses, e a tentativa de criação da República do Cunani.

De autoria de José Sarney e Pedro Costa, o texto conta as aventuras no Amapá desde o século 16 até o século 20, inclusive com a fundação de uma ilusória República do Cunani. Amapá, do tupi, significa “lugar da chuva” ou “lugar onde a terra acaba”. No entanto, os autores destacam que “que o Amapá era Brasil. Era, e é, a terra onde o Brasil começa”. O livro aborda ainda as circunstâncias atuais, o que inclui relato sobre a cultura popular e as variações dialetais da região.

Com muitas ilustrações, especialmente mapas, o livro mostra a relação dos europeus e africanos com os povos nativos, bem como com as terras, rios e florestas da região. “De todos os cantos acorreram gentes para fundar e ocupar as nossas terras, aruaques, aristés, caripunas, galibis, cearenses, franceses, ingleses, espanhóis, portugueses”, diz, no prefácio, o senador Randolfe Rodrigues, presidente do Conselho Editorial do Senado Federal.