Pero de Magalhães Gandavo (1540-1580), natural de Braga, descendia de flamengos, como seu nome indica (morador ou filho de Gand). Residiu algum tempo no Brasil. Foi humanista e latinista, e Camões teve-o por amigo. Este Tratado só apareceu em 1826 no quarto volume da “Coleção de notícias para a História e Geografia nas nações ultramarinas que vivem nos domínios portugueses ou lhe são vizinhas”, publicada pela Academia Real das Ciências de Lisboa, e depois nunca mais foi reeditada. A História, impressa em 1576, foi traduzida para o francês por Ternaux-Campans, em 1837, reimpressa duas vezes: avulsa, em Lisboa, e na Revista do Instituto Histórico. Do Tratado da terra do Brasil, clássico da literatura histórica da América lusitana, Capistrano de Abreu afirma no prefácio: “Diz rapidamente o descobrimento da Terra, dá o nome dos primeiros donatários ou dos donatários vivos, fala em Tomé de Sousa a propósito da fundação da cidade do Salvador [...] Mais de uma vez repete que seu projeto se reduz a mostrar as riquezas da terra, os recursos naturais e sociais nela existentes, para excitar as pessoas pobres a virem povoá-la; seus livros são uma propaganda de imigração.”
Tratado da Terra do Brasil
Pedro de Magalhães Gândavo
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R$ 6,00
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Link_PDF | https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/188899/Tratado%20da%20terra%20do%20Brasil.pdf |
Páginas | 155 p. |
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Autor | Pedro de Magalhães Gândavo |
Ano | 2008 |