O livro Poesia para Vilarejos, de Bruno Muniz, não é exatamente um livro – é uma peça artística, uma obra de arte. Composto por 45 poemas, cada um deles ornamentado por um ilustrador amapaense, a publicação homenageia todos os artistas visuais.
Acondicionados em um envelope, os poemas, dinâmicos, podem assumir qualquer ordem na publicação. As páginas não estão presas ao livro – são folhas soltas belamente ilustradas, que rementem à liberdade proferida pelo autor e defendida pelos artistas. Como exceção ao desprendimento característico da obra, apenas um pequenino caderno com páginas presas apresenta a publicação, os artistas e o sumário.
A primeira parte, “A arte às vezes me constrange”, é composta por 28 poemas, entre os quais “A obra-prima do poeta”, “Lá vai o verso”, “Quando voltas?”, “O poema mal-agradecido (porque quem escolhe o título ainda é o poeta)”, “Um dia ainda fujo”, “Vuco-vuco”, “Furtei um verso de Drummond” e “Conselhos a um poema juvenil”. Já a segunda parte, “Almae Poemius Floriata”, traz 17 poemas, entre eles “Um fingidor de rosas”, “A luz que espanta”, “Me basta um lugar pequeno”, “O rastro dentro de mim”, “De poeta pra poeta” e “Preciso ir”.
Ao apresentar a obra de Bruno Muniz, o artista plástico, professor, poeta e compositor Manoel Bispo destaca: “sua invenção poética é maturada e reveladora da versatilidade de um poeta compatível com a sua poesia. Sua poesia é um exercício, por excelência, prazeroso, de um artífice em eterna busca de perfeição. Sua criatividade quebra formas consagradas do sentir e inusita na composição e no arranjo acordado das ideias abstratas que resultam na concretude lúdica, ou não, desta magia chamada poesia.”
Poesia para Vilarejos
Bruno Muniz
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R$ 25,00
Livraria | |
Link_PDF | https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/650910/Poesia_vilarejos.pdf |
Páginas | 126 |
ISBN | 9786556764900 |
Processor | |
Editora | Senado Federal |