Oliveira Lima (1867-1928) escreve sobre os negros, a imigração, a qualidade do povo, a influência da mulher, a política, o catolicismo, a educação, os escritores norte-americanos, a política externa, as relações com o Brasil. Apresenta uma visão curiosa: apoia a tese do Sul atrasado porque escravagista, além de enaltecer a política intervencionista dos EUA, país que admirava. De qualquer forma, quem deseja ter uma visão completa da obra desse historiador deve ler este volume que serve para compreensão de sua vida e obra. A escritora Margarida Patriota aponta: “Não menos digno de nota é Oliveira Lima distinguir a mulher como agente de progresso e de cultura no final do século XIX quando os ‘estudos’ de gênero não estavam em voga, e o século XX não escrevera ainda o capítulo histórico da emancipação feminina”.