Na sequência da coleção “História dos Fundadores do Império do Brasil”, este quinto volume relata a vida do sacerdote católico e estadista Diogo Antônio Feijó, também conhecido como regente Feijó ou padre Feijó. Ele também foi ministro da Justiça da segunda regência trina, criou a Guarda Nacional, foi deputado e presidente do Senado e um dos fundadores do Partido Liberal. De autoria de Octávio Tarquínio de Sousa, a publicação faz parte da série “Coleção 200 anos da Independência do Brasil”.

O primeiro capítulo relata a origem de Diogo Feijó, “filho de pais incógnitos”, que foi acolhido pelo padre Fernando Lopes de Camargo e por sua irmã D. Maria Gertrudes de Camargo. Por que eles “foram escolhidos para recolherem a criança enjeitada? Só porque possuíam bons sentimentos, generosidade, caridade cristã? Certamente, motivos mais próximos e concretos, motivos de sangue, explicarão o caso”. O texto descreve a infância de Feijó, o convívio com a família Camargo, a educação e a ordenação padre.

Os demais capítulos abordam sua trajetória política, o contato com José Bonifácio, a atuação como deputado e ministro da Justiça e o enfrentamento aos motins, revoltas e revoluções. Também descrevem o processo da eleição de Feijó ao Senado, à Regência Única, assim como os atritos com a Câmara e a renúncia à regência. E, por fim, o seu recolhimento à fazenda em São Carlos (SP), a doença grave e dolorosa e a morte “às 11 horas da noite de 10 de novembro de 1843”.

Ao prefaciar a obra, o então senador Jean Paul Prates, integrante da Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil, destaca a contribuição de Tarquínio de Sousa ao abordar a história nacional a partir da biografia dos grandes homens que dela participaram.