A obra apresenta ampla análise da participação da Companhia de Jesus na colonização do Maranhão. O estudo aprofundado da missão dos jesuítas não se restringe à ordem religiosa, pois também fornece abundante material ao pesquisador que deseja entender a formação da nacionalidade brasileira. Varnhagen cita a Crônica de Bettendorff entre as fontes de maior confiança a que recorreu para historiar os fatos de que o Maranhão foi palco naquele período de intenso trânsito entre a Metrópole e a América lusitana. A esta obra também recorreram outros historiadores e até diplomatas, como o Barão do Rio Branco, quando defendeu a questão de limites na região fronteiriça do Oiapoque. Retrato denso e detalhado da criação de um estado, o livro revela momentos importantes do desenvolvimento da civilização brasileira.