Médico, político, jornalista, historiador e biógrafo de Gonçalves Dias, Leal (Catanhede, 1828 – Rio, 1885) foi membro de várias sociedades literárias e científicas no Brasil e no exterior. Entre suas obras encontram-se A Província do Maranhão (1862) e Panthéon Maranhense (1873-1875). Leal apresenta a Crônica da Companhia de Jesus, do padre-mestre Baltasar Teles, a Crônica da Companhia de Jesus do Estado do Brasil, do padre Simão de Vasconcelos, e As Relações Anuais das Coisas que Fizeram os Padres da Companhia, do padre Fernão Guerreiro, bem como o Santuário Mariano, do Frei Agostinho de Santa Maria. Somam-se a esses documentos o relato da vida de José de Anchieta, as notícias dos sucessos e da expulsão dos padres da Companhia, a Historiae Societatis Jesu, os Annaes Litterarii, além de várias análises sobre a congregação no Brasil. Trata-se de um livro que revela aspectos preciosos da participação dos jesuítas na formação da sociedade civil, política e religiosa do país.