Estudo político sobre a atuação do jurista mineiro Francisco Luís da Silva Campos (1891-1968), ministro da Justiça durante o Estado Novo, autor da Constituição de 1937 e do Ato Institucional nº 1, que deu sustentação ao golpe de 1964. Com base no exame da formação e da transformação histórica do conceito de ditadura constitucional, da análise de suas implicações – constitucionais, normativas e ideológicas – e da investigação acerca de sua apropriação pelo constitucionalismo brasileiro, o autor dimensiona a relevância de Francisco Campos como um dos seus principais disseminadores no país. O importante neste trabalho é a perspectiva e as consequências políticas que derivam de sua obra e que permitem afirmar que o atual momento histórico ainda reflete o constitucionalismo de Francisco Campos.