Delmiro Gouveia, aproveitando a energia elétrica da usina de Angiquinho, construída por ele na cachoeira de Paulo Afonso, funda a empresa Fábrica da Pedra, para a produção de linhas de costura, contrariando o monopólio inglês da Machine Company. Da inauguração da fábrica em 1914 até o assassinato de Gouveia, em 1917, o sertão alagoano transformou-se com a irrigação das terras e a instalação da companhia, criando novas relações sociais e trabalhistas.
Essa saga é contada por Pedro Motta Lima (1897, Viçosa – 1966, Praga), que foi jornalista de grandes jornais da capital da República, como O Globo, Correio da Manhã, O Jornal, entre outros. Além de ter sido fundador e diretor de A Manhã, foi membro do Partido Comunista e participou de todos os movimentos políticos e sociais de sua época, destacando-se na luta pela liberdade de expressão e pela melhoria das condições sociais do povo brasileiro. Além de Fábrica de Pedra (1962), na bibliografia de Motta Lima constam livros como O coronel Louzada (1927) e Bruhaha (1930), prêmio da Academia Brasileira de Letras.
Fábrica da Pedra
Pedro Motta Lima
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R$ 16,00
Livraria | |
Páginas | 297 |
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Autor | Pedro Motta Lima |
Ano | 2013 |