Manuel Benício refaz os mesmos passos de Euclides da Cunha e relata o genocídio de Canudos. À diferença de Os Sertões, o autor romanceia o grande drama vivido no final do século XIX, sem fugir aos fatos históricos e à verdade. “Abastado de provas e documentos, meti ombros à tarefa”, escreve Manuel Benício, que foi correspondente do Jornal do Comércio na guerra de Canudos. O autor também contou com o auxílio de “cronólogo cearense e homem de letras”, o coronel João Brígido, além de se valer de depoimentos de oficiais que estiveram em mais de uma expedição a Canudos.
O que temos aqui é um relato vibrante, escrito com a pena encantatória do modo ficcional, o que lhe dá leveza e apreensão dos fatos de maneira amena e entretida. Contudo, Manuel Benício oferece um ponto de vista diferente. Vale a pena conferir e cotejar um e outro relato sobre Canudos, pois, ao final da leitura, ter-se-á uma visão bem mais ampla. Para os que amam e estudam os fatos ocorridos entre o Exército brasileiro e as forças civis e despreparadas do líder Antônio Conselheiro, este livro é uma fonte de consulta imprescindível.
O Rei dos Jagunços
Manuel Benício
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R$ 19,00
Livraria | |
Link_PDF | https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/574271/Rei_jaguncos.pdf |
Páginas | 409 p. |
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Autor | Manuel Benício |
Ano | 2013 |