Quando do seu lançamento, em 1931, este dicionário recebeu os maiores elogios da imprensa. Nos mais prestigiosos órgãos de comunicação da época, como o Jornal do Commercio e as revistas Fon-fon e O Cruzeiro, autores como João Ribeiro, Humberto de Campos e Gustavo Barroso, entre tantos outros, registraram suas impressões, sublinhando o trabalho de pesquisa de Raimundo de Morais. Embora tenha elaborado obra de grande valor como fonte de informação, o autor, muito apropriadamente, explica que não desejou fazer um compêndio exaustivo, que “impingiria uma farta dormideira” nos leitores, mas o seu dicionário particular, com o que considerava mais interessante, sugestivo e luminoso. Assim, além de definir os vocábulos, dá várias e deliciosas abonações (o que faz o dicionário ser diferente de outros). Como escreveu Ribeiro Couto, “grande e maravilhoso esse dicionário das cousas das amazônicas”.