Resultado das
expedições do político, militar e etnólogo Couto de Magalhães (1837-1898) pelo
interior do Brasil e seus frequentes contatos com os índios, aos quais se
refere como “selvagens”, como era comum na época.
Publicada em 1876, a obra dividia-se em duas partes. Na primeira, chamada “Curso de língua tupi viva ou nheengatu”, Magalhães declara o objetivo de tornar possível a comunicação entre pessoas letradas (isto é, alfabetizadas) com os indígenas. Na segunda parte, intitulada “Origens, costumes e região selvagem”, ele procede à sistematização de seus conhecimentos advindos de suas incursões nos sertões do País. Esta edição do Conselho Editorial do Senado contém a segunda parte, acrescida de dois apêndices e de um índice onomástico. Em outro volume será reeditado o curso da língua geral, compreendendo o texto original das lendas tupis.
A maior parte do material etnográfico coletado por Couto de Magalhães para a escrita de O selvagem proveio da província do Grão-Pará, da qual Magalhães havia sido governador. O livro fora encomendado a ele por dom Pedro II, o que evidencia o alinhamento político do autor com o Império.
Livro | |
Ano de edição | 2019 |
Autor | José Vieira Couto de Magalhães |
Editor | Conselho Editorial do Senado Federal - CEDIT |
Quantidade de páginas | 272 p. |