Nesta obra, o advogado e político
mineiro Pedro Aleixo (1901-1975) analisa com profundidade o instituto das
imunidades parlamentares, que resulta numa prerrogativa excepcional para os
representantes eleitos pelo povo. O autor apresenta suas origens e posição
histórica no ordenamento jurídico nacional, bem como na doutrina, para
contextualizar e pôr em equação essa instituição no País.
Nas palavras do autor, com a
imunidade parlamentar pretende-se “que o representante do povo fique
desvinculado das contingências que possam levá-lo a exercer o mandato em
condições subalternas, o que se quer é que ele paire acima dos
constrangimentos, das cominações que vulgarmente impedem a livre, a
desembaraçada ação daqueles que têm por missão, por tarefa, fazer que prevaleça
o direito de todos sobre os interesses opressivos de um ou de alguns”.
O volume Imunidades parlamentares
foi primeiramente publicado em 1961, quando Pedro Aleixo era destacado deputado
federal da UDN, do qual fora um dos fundadores em 1945. Em 1964, ele apoiaria o
golpe contra o presidente João Goulart e, no ano seguinte, seria um dos
criadores da Arena, agremiação de apoio à ditadura civil-militar. Entre 1967 e
1969, seria o vice do marechal Costa e Silva. Na famigerada noite de 13 de
dezembro de 1968, quando se decidiu pela decretação do AI-5, Pedro Aleixo seria
o único dos 23 membros do Conselho de Segurança Nacional a votar contra o ato.
No ano seguinte, seria impedido de assumir a Presidência do Brasil pela junta
governativa composta pelos comandantes das três Armas, criada após o grave derrame
cerebral sofrido pelo titular.
Livro | |
Ano de Edição | 2020 |
Autor | Pedro Aleixo |
Editor | Conselho Editorial do Senado Federal - CEDIT |
Qtd páginas | 105 p. |
Link PDF | https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/570640/Imunidades_parlamentares.pdf |